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[Biografia] Miguel Esteves Cardoso

Autor: Miguel Esteves Cardoso 

Biografia 

Cresceu no seio de uma família da classe média-alta lisboeta. O pai, Joaquim Esteves Cardoso, de ascendência judaica, foi Oficial Capitão de Mar e Guerra da Marinha, cavaleiro da Ordem Militar de Avis a 29 de Setembro de 1952 e comendador da mesma Ordem a 4 de Outubro de 1961. A mãe, Hazel Diana Smith, era uma inglesa radicada em Portugal, o que proporcionou a Miguel Esteves Cardoso tornar-se bilingue e lhe deu uma espécie de visão distanciada de Portugal e dos portugueses. 
Em 1979, na Universidade de Manchester, licenciou-se em Estudos Políticos, prosseguindo um doutoramento em Filosofia Política.
Da imprensa escrita Miguel Esteves Cardoso rapidamente passou a ser presença constante na rádio e na televisão, em parte devido à sua aparência invulgar e desajeitada de jovem intelectual, ingénuo e perverso, e às suas intervenções imprevisíveis, irónicas e irreverentes, às vezes desconcertantes. 
Estabeleceu polémicas com alguns intelectuais e escritores como Fernando Namora ou Eduardo Prado Coelho. A convite de Vicente Jorge Silva, tornou-se colaborador do Expresso, onde as suas crónicas satíricas A Causa das Coisas e Os Meus Problemas, conheceram o acompanhamento regular de muito leitores e o sucesso junto da juventude de classe média. 
Em 1991, conforme combinado antes da fundação do jornal, deixa a direção d'O Independente a Paulo Portas, para criar a revista mensal K, financiada pela Valentim de Carvalho, pela SOCI e, mais tarde, por Carlos Barbosa. 
No fim dos anos 90, por motivos desconhecidos, abandonou os ecrãs televisivos, tornando-se mediaticamente invisível. Continuou a escrever crónicas em jornais, primeiro n'O Independente, mais tarde no Diário de Notícias. Em 1999, criou também um blogue, chamado Pastilhas, que abandonou em 2002. Numa entrevista reconheceu, entretanto, ter tido problemas com álcool e o uso de cocaína. A partir de Janeiro de 2006 retomou a sua colaboração no Expresso.
Em 2000 casou-se com Maria João Lopes Pinheiro. Desde 2009 escreve uma crónica diária no Público. Em 2013 passou a ser editado pela Porto Editora, que reeditou toda a sua obra. 

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