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Autor: Teixeira de Pascoaes

Biografia

Nasceu no seio de uma família aristocrática de Amarante. Foi uma criança solitária, introvertida e sensível, muito propenso à contemplação nostálgica da Natureza. 
Em 1883, iniciou estudos primários em Amarante e em 1887 ingressou no liceu da vila. Em 1895, mudou-se para Coimbra onde terminou os estudos secundários. Em 1896 inscreveu-se no curso de Direito da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra. 
Sendo um proprietário abastado, não tinha necessidade de exercer nenhuma profissão para o seu sustento. Dedicava-se à gestão das propriedades, à incansável contemplação da natureza e da sua amada Serra do Marão, à leitura e sobretudo à escrita. Era um eremita, um místico natural e não raras vezes foi descrito como detentor de poderes sobrenaturais.
Pascoaes morreu aos 75 anos, em Gatão, de bacilose pulmonar, alguns meses depois da morte da sua mãe, em 1952. 






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Autor: Almada Negreiros

Biografia

José Sobral de Almada Negreiros nasceu em São Tomé e Príncipe, a 7 de abril de 1893 e faleceu em Lisboa, a 15 de junho de 1970. Foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
É um caso particular no modo como se posicionou em termos de carreira artística. Esteve em Paris, como quase todos os candidatos a artista então faziam, mas fê-lo desfasado dos companheiros de geração e por um período curto, sem verdadeiramente se entrosar com o meio artístico parisiense. E se Paris foi para ele pouco mais do que um ponto de passagem, a sua segunda permanência no estrangeiro revelou-se ainda mais atípica. Residiu em Madrid durante vários anos e o seu regresso ficou associado à decisão de se centrar definitiva e exclusivamente em Portugal. 


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Autor: Júlio Dinis

Biografia

Joaquim Guilherme Gomes Coelho, conhecido pelo seu pseudónimo Júlio Dinis, nasceu no Porto, a 14 de novembro de 1839, e faleceu na mesma a 12 de setembro de 1871. 
Frequentou a escola primária em Miragaia. Aos catorze anos concluiu o curso preparatório do liceu. De seguida, matriculou-se na Escola Politécnica, tendo transitado para a Escola Médico-Cirúrgica do Porto. 
A sua saúde foi-se deteriorando, sendo obrigado a voltar para Ovar e depois para a Madeira, dedicando-se então à literatura. 
Já sofria da doença da tuberculose pelo que se transferiu temporariamente para Grijó e posteriormente para Ovar. Foi ainda esperançado numa cura de ares, mas o seu mal não tinha cura. Com quase trinta e dois anos apenas, morria aquele que foi o mais suave e terno romancista português, cronista de afetos puros, paixões simples, prosa limpa. Essa doença, que já tinha vitimado a sua mãe, foi a causa da morte de todos os seus oito irmãos.
Viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do otimismo, dos sentimentos sadios do amor e da esperança. 
É considerado um escritor de transição entre o romantismo e o realismo.
Além do pseudónimo de Júlio Dinis, usou também o de Diana de Aveleda, com que assinou pequenas narrativas ingénuas. Assinou também pequenas crónicas no Diário do Porto. Ao nível das publicações periódicas, também se encontram colaborações suas nas revistas Semana de Lisboa (1893-1895) e Serões (1901-1911).
A casa onde faleceu deu lugar à construção de uma casa de espetáculos cinematográficos.


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Autor: António Lobo Antunes

Biografia 

Proveniente de uma família da grande burguesia portuguesa, licenciou-se em Medicina com especialização em Psiquiatria. Exerceu a profissão no hospital Miguel Bombarda em Lisboa, dedicando-se desde 1985 exclusivamente à escrita. A experiência em Angola na Guerra Colonial como tenente e médico do exército português durante vinte e sete meses marcou fortemente os seus três primeiros romances. 
António Lobo Antunes tornou-se um dos escritores portugueses mais lidos, vendidos e traduzidos em todo o mundo. 


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Autor: Ramalho Ortigão 

Biografia

José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de sua mulher D. Antónia Alves Duarte Silva. 
Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito. Ensinou francês e dirigiu o Colégio da Lapa no Porto, do qual seu pai havia sido diretor. Iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto. 
Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana. 
Vítima de Cancro, recolheu-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em 27 de setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, na Freguesia da Lapa. 
Foi Comendador da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa do Brasil. Além de bibliotecário na Real Biblioteca da Ajuda, foi Secretário e Oficial da Academia Nacional de Ciências, Vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia, da Academia das Belas Artes de Lisboa, do Grémio Literário, do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e da Sociedade de Concertos Clássicos do Rio de Janeiro. 
Foram impressas duas notas de 50$00 Chapa 6 e 6A de Portugal com a sua imagem. 

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Autor: Miguel Esteves Cardoso 

Biografia 

Cresceu no seio de uma família da classe média-alta lisboeta. O pai, Joaquim Esteves Cardoso, de ascendência judaica, foi Oficial Capitão de Mar e Guerra da Marinha, cavaleiro da Ordem Militar de Avis a 29 de Setembro de 1952 e comendador da mesma Ordem a 4 de Outubro de 1961. A mãe, Hazel Diana Smith, era uma inglesa radicada em Portugal, o que proporcionou a Miguel Esteves Cardoso tornar-se bilingue e lhe deu uma espécie de visão distanciada de Portugal e dos portugueses. 
Em 1979, na Universidade de Manchester, licenciou-se em Estudos Políticos, prosseguindo um doutoramento em Filosofia Política.
Da imprensa escrita Miguel Esteves Cardoso rapidamente passou a ser presença constante na rádio e na televisão, em parte devido à sua aparência invulgar e desajeitada de jovem intelectual, ingénuo e perverso, e às suas intervenções imprevisíveis, irónicas e irreverentes, às vezes desconcertantes. 
Estabeleceu polémicas com alguns intelectuais e escritores como Fernando Namora ou Eduardo Prado Coelho. A convite de Vicente Jorge Silva, tornou-se colaborador do Expresso, onde as suas crónicas satíricas A Causa das Coisas e Os Meus Problemas, conheceram o acompanhamento regular de muito leitores e o sucesso junto da juventude de classe média. 
Em 1991, conforme combinado antes da fundação do jornal, deixa a direção d'O Independente a Paulo Portas, para criar a revista mensal K, financiada pela Valentim de Carvalho, pela SOCI e, mais tarde, por Carlos Barbosa. 
No fim dos anos 90, por motivos desconhecidos, abandonou os ecrãs televisivos, tornando-se mediaticamente invisível. Continuou a escrever crónicas em jornais, primeiro n'O Independente, mais tarde no Diário de Notícias. Em 1999, criou também um blogue, chamado Pastilhas, que abandonou em 2002. Numa entrevista reconheceu, entretanto, ter tido problemas com álcool e o uso de cocaína. A partir de Janeiro de 2006 retomou a sua colaboração no Expresso.
Em 2000 casou-se com Maria João Lopes Pinheiro. Desde 2009 escreve uma crónica diária no Público. Em 2013 passou a ser editado pela Porto Editora, que reeditou toda a sua obra. 
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Autor: Florbela Espanca

Biografia

Nasceu em Vila Viçosa, a 8 de dezembro de 1894 e faleceu em Matosinhos, a 8 de dezembro de 1930. Foi batizada como Flor Bela Lobo, e optou por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca. 
Em 1913 casou-se em Évora com Alberto de Jesus Silva Moutinho. O casal morou primeiro em Redondo. Em 1915 instalou-se na casa dos Espanca em Évora, por causa das dificuldades financeiras. 
Autora polifacetada: escreveu poesia, contos, um diário e epístolas; traduziu vários romances e colaborou ao longo da sua vida em revistas e jornais de diversa índole, Florbela Espanca antes de tudo é poetisa. É à sua poesia, quase sempre em forma de soneto, que ela deve a fama e o reconhecimento. A temática abordada é principalmente amorosa. O que preocupava mais a autora era o amor e os ingredientes que romanticamente lhe são inerentes: solidão, tristeza, saudade, sedução, desejo e morte. 
O seu pai era casado com Mariana do Carmo Toscano. Embora a sua esposa fosse estéril, João Maria teve filhos de um caso extraconjugal, e assim nasceram Florbela e Apeles, ambos filhos de Antónia da Conceição Lobo, e registados como filhos ilegítimos de pai incógnito. 
João Maria Espanca criou-os na sua casa e, apesar de Mariana ter passado a ser madrinha de batismo das duas crianças, João só reconheceu Florbela como sua filha em cartório, dezoito anos após a sua morte. 
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Autor: Lídia Jorge

Biografia 

Nasceu no Algarve, licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário. 
Publicou o seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios, em 1980. 
Os seus romances encontram-se traduzidos em diversas línguas. A agência literária que a representa tem sede em Frankfurt. As suas obras estão traduzidas em mais de vinte línguas, designadamente nas línguas inglesa, francesa, alemã, holandesa, espanhola, sueca, hebraica, italiana e grega. 
A assinalar o 30º aniversário da sua primeira publicação, a Câmara Municipal de Loulé promoveu a exposição bio-bibliográfica Trinta Anos de Escrita Publicada
Em Portugal, à exceção do livro de ensaios Contrato Sentimental, todos os seus livros têm a chancela das Publicações Dom Quixote

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Autor: Alice Vieira

Biografia 

Alice Vieira licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 
Dedicou-se ao jornalismo, tendo trabalhado nos jornais Diário de Lisboa, Diário Popular e Diário de Notícias, tendo colaborado durante muitos anos com a revista "Ativa" e o "Jornal de Notícias". 
Atualmente, colabora com a revista Audácia, dos Missionários Combonianos e no "Jornal de Mafra" online. 
Trabalhou em vários programas de televisão para crianças e é considerada uma das mais importantes escritoras portuguesas de literatura infanto-juvenil. 
As suas obras foram traduzidas para várias línguas como o alemão, o búlgaro, o castelhano, o galego, o catalão, o francês, o húngaro, o holandês, o russo, o italiano, o chinês, o servo-croata e o coreano.  



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Autor: Eça de Queirós

Biografia:

José Maria de Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, em 1845. 
Filho de José Maria de Almeida Teixeira de Queirós e de D. Carolina Augusta Pereira de Eça,
cresceu afastado dos pais, tendo sido entregue à nascença aos cuidados de uma ama até aos seis anos (idade em que foi entregue aos avós paternos).
Aos dez anos entrou para o Colégio da Lapa (Porto), onde foi aluno de Ramalho Ortigão.
Em 1861 (dezasseis anos) foi estudar Direito para Coimbra, onde, paralelamente com a vida de estudante,
participou no Teatro Académico de Coimbra e na vida boémia Coimbrã. Colégio da Lapa
A sua veia satírica e opositora revelou-se cedo, tendo-se envolvido (indirectamente) no conflito de ideias e gerações
que ficou conhecido por “Questão Coimbrã”, pertencendo ao grupo “Geração 70” da vida boémia Coimbrã. Geração de 70
Estreou-se como escritor com a publicação de um conjunto de textos que mais tarde
vieram a fazer parte do volume “Prosas Bárbaras”. Passou a viver a sua vida dividido entre a política e a literatura.
Casou-se a 10 de Fevereiro de 1886, aos quarenta anos, com Emília de Resende (1857-1934), 
com quem teve quatro filhos. Morreu em Paris no ano de 1900. Eça de Queirós e Emília de Resende

Sobre as suas obras: 

A actualidade das suas obras verifica-se ainda no recorte das personagens,
no humor, na ironia e até no sarcasmo que revelam o seu olhar lúcido,
objectivo, perspicaz e crítico da sociedade portuguesa.
inicia-se com as “Prosas Bárbaras” e termina com “O Mistério da Estrada de Sintra”.
Realismo, com a realização das obras “O Primo Basílio” e “O Crime do Padre Amaro”. 
Superação do Realismo/ Ecléctica, visível nas obras “Os Maias”, “A Ilustre Casa de Ramires” e “A Cidade e as Serras”.

Obras: 

1870 - O Mistério da Estrada de Sintra
1875 - O Crime do Padre Amaro
1877/78 - A Tragédia da Rua das Flores
1878 - O Primo Basílio
1880 - O Mandarim
1887 - A Relíquia
1888 - Os Maias
1890/91 - Uma Campanha Alegre
1900 - Correspondência de Fradique Mendes
1900 - Dicionário de milagres
1900 - A Ilustre Casa de Ramires
1901 - A Cidade e as Serras (Póstumo)
1902 - Contos  (Póstumo)
1903 - Prosas Bárbaras (Póstumo)
1905 - Cartas de Inglaterra  (Póstumo)
1905 - Ecos de Paris (Póstumo)
1907 - Castas Familiares e bilhetes de Paris (Póstumo)
1909 - Notas contemporâneas (Póstumo)
1912 - Ultimas páginas (Póstumo)
1925 - A Capital (Póstumo)
1925 - O Conde de Abranhos (Póstumo)
1925 - Alves e Companhia (Póstumo)
1925 - Correspondência (Póstumo)
1926 - O Egito (Póstumo)
1929 - Cartas inéditas de Fradique Mendes (Póstumo)
1949 - Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (Póstumo)


“Os Maias” Este romance é considerado a obra-prima de Eça, publicada em 1888, e uma das mais importantes de toda a literatura portuguesa,
devido à sua linguagem e ironia com que são apresentadas as situações.
É um romance realista (com traços naturalistas) onde não faltam o fatalismo, a análise social, peripécias e as catástrofes amorosas.

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